A slow fashion é ainda um movimento em crescimento. Embora seja um conceito criado há mais de 10 anos, continua ainda a ser um termo quase que desconhecido em alguns países e, ainda mais, uma urgência a sua implementação, dado o enorme impacto ambiental que a sua rival fast fashion tem vindo a causar.
Como já devem ter percebido, a slow fashion vem contrapor-se ao tão já conhecido e entranhado termo da fast fashion, algo que por ser já tão badalado, não vale o nosso tempo de antena, a não ser para contextualizar o movimento da slow fashion. E esse sim, é que interessa!
Portanto, a slow fashion nasceu pela mente iluminada de Kate Fletcher (a quem, desde já, gostaríamos de deixar aqui o nosso agradecimento e a nossa apreciação sincera) e inspirada no movimento da slow food. Kate Fletcher, dotada de inspiração e de uma mente inovadora, criou esta versão do movimento “slow” aplicada à indústria da moda(como é percetível pelo nome) que é uma das principais responsáveis pela produção de resíduos não recicláveis ou biodegradáveis e que afetam a sustentabilidade do planeta e todos os seus ecossistemas. Assim sendo, gostaríamos de partilhar convosco alguns dos valores e práticas inerentes a este movimento e que desde sempre fizeram parte do mindset da Verney e inspiraram a sua criação:
Porque mulher que é mulher, é vaidosa e gosta de se sentir bonita e na moda! Mas afinal, o que é estar na moda? É renovar totalmente o guarda roupa 4 vezes ao ano, porque aquelas botas pretas, com um ligeiro salto e um elástico de cada lado, já não são mais uma tendência de moda. Agora, a tendência são botas pretas, com um salto ligeiro, 2 elásticos (um de cada lado), mas com umas “tachinhas” a toda a volta para dar aquele “tchana” e os elásticos em amarelo para contrastar.
E para o ano? Para o ano a conversa já é outra: o elástico já é de outra cor e as “tachinhas” também já são muito old school. C’mon… não há necessidade de trocar de botas ou do que quer que seja, só porque a sociedade diz que agora a moda são as mesmas botas, mas com novos efeitos! Na perspetiva da slow fashion(e na nossa também) isto nunca pode acontecer! E por isso, este movimento defende a intemporalidade dos artigos, que passa pela escolha de estilos e cores básicas, de maneira a que nunca passem de moda ao longo das estações e possam ser reutilizados e até reciclados, gerando assim menos resíduos e contribuindo para a sustentabilidade do planeta!
E por falar de botas com elástico…já conhecem o modelo Veronica da Verney?! É super intemporal e eco-friendly!
A slow fashion não só contraria o consumismo exagerado, como também ajuda a garantir que o comércio é feito de forma justa, consciente e ética. Além de estimular a economia local, não contribui para a falta de condições de trabalho nas indústrias, garante um melhor acompanhamento do processo de produção e o cumprimento das regras de sustentabilidade e todas as normas de qualidade. Importa também destacar o toque pessoal que os produtores e artesãos dão aos artigos e todo o talento e amor que neles é depositado, porque são artigos feitos por quem realmente é apaixonado pelo seu trabalho. Contrariamente à fast fashion que, tal como sabemos, está conotada a péssimas condições de trabalho, para conseguir dar resposta a toda a procura, de forma exageradamente rápida e com produções em massa.
O preço será das questões menos apetecíveis, no entanto, devemos ser conscientes no nosso raciocínio e refletir um pouco sobre o seguinte:
Por isso, no final é preciso pesar na balança: o que compensa mais? Comprar mais ou comprar melhor? É preciso lembrar que: um adeus ao consumismo, é um olá ao meio ambiente.
Por tudo isto e mais alguma coisa, a Verney é uma marca orgulhosamente portuguesa, fabricada por produtores locais, sob o lema da slow fashion! Continuem a acompanhar-nos ?
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